Ensina-me, Senhor,
a usar bem o tempo que me dás para trabalhar,
para o empregar bem sem nada perder.
Ensina-me a unir a pressa e a lentidão,
a serenidade e o fervor, o zelo e a paz.
quando sou mais fraco.
Ajuda -me no coração do trabalho
a manter bem tenso o fio da atenção.
E, sobretudo, cumula Tu mesmo os vazios da minha obra.
deixa uma graça de Ti para falar aos outros
e um dos meus defeitos para me falar a mim mesmo.
sem o que eu perderia a consciência.
Guarda em mim a impotência da perfeição,
sem o que eu perderia o orgulho.
os meus braços e todas as minhas forças.
Lembra-te de que a obra das minhas mãos te pertence
e de que me compete devolver-ta ao oferecer-ta.
ANÓNIMO - SÉCULO XX
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