Ó Tu, o Além de tudo,
Como chamar-te por outro nome?
Que hino poderá cantar-te?
Nenhuma palavra te exprime.
Que hino poderá cantar-te?
Nenhuma palavra te exprime.
Que espírito poderá compreender-te?
Nenhuma inteligência te concebe.
Único, Tu és inefável;
Nenhuma inteligência te concebe.
Único, Tu és inefável;
Tudo o que se diz saiu de Ti.
Ú nico, Tu és inconhecível;
Tudo o que se pensa saiu de Ti.
Todos os seres te celebram,
Tudo o que se pensa saiu de Ti.
Todos os seres te celebram,
Os que falam e os que estão mudos.
Todos os seres te prestam homenagem,
Os que pensam e os que não pensam.
O desejo universal, o gemido de todos
Aspira a Ti
Todos os seres te prestam homenagem,
Os que pensam e os que não pensam.
O desejo universal, o gemido de todos
Aspira a Ti
Tudo o que existe ora a Ti
E para Ti todo o ser que sabe ler o teu universo
Faz elevar-se um hino de silêncio.
Tudo o que permanece, permanece unicamente em Ti,
O movimento do universo reflui em Ti.
O movimento do universo reflui em Ti.
De todos os seres Tu és o fim,
Tu és único.
Tu és todos e nenhum.
Tu não és um ser único, nem és o conjunto:
Tu tens todos os nomes,
Como te chamarei? (C.
Como te chamarei? (C.
Tu o único que não se pode nomear;
Qpe espírito celeste poderá penetrar as névoas
Qpe escondem o próprio céu?
Qpe escondem o próprio céu?
Tem piedade, ó Tu, o Além de tudo,
Como chamar-te por outro nome?
Como chamar-te por outro nome?
GREGÓRIO DE NAZIANZO (C. 329-390)
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